quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Televisão Digital

O que é TV digital?
Perguntei a algumas pessoas, o que era a televisão digital e se já ouviram falar dela. Conversei com professor, enfermeira, engenheiro, dona de casa, faxineiro, estudante de Ensino Médio. E a resposta veio sem dúvida: “acho que é televisão pela internet” ou “TV com boa resolução”, “mas não ouvi falar muito não”.

Pois é, a falta de divulgação ainda é grande sobre essa nova convergência de mídias. Na verdade, talvez não exista ainda tanto interesse pela rede de comunicações anunciarem essa nova ferramenta de interação que mistura o mundo convencional do entretenimento com a rapidez da Internet.

O que melhor explica a TV digital é imaginar uma televisão com tecnologias da Internet. Qualidade de imagem, boa definição, local onde você e eu poderemos interagir com a programação e dados armazenados no receptor.

Algo parecido como as TVs por assinatura que tem HDTV, que temos hoje no Brasil. Em que você pode interagir com o conteúdo, gravar seu programa e assistir mais tarde ou passar pra frente os intervalos.

Claro que, a TV digital dispõe de uma maior tecnologia, mix de canais, Internet, shopping online, acesso pelo computador, em casa ou dentro do carro. Ainda não sabemos ao certo o tamanho da ciência que a TV suportará, existem muitas especulações, mas nada ao certo. Eu pelo menos não conheço ninguém que tenha a TV digital ou que saiba explicar exatamente o que ela trará ou quais serão os seus processos ao certo.


Todos estes recursos serão de uma só vez, pelo seu controle remoto. O custo deste novo recurso cairá sobre os telespectadores, já que, os aparelhos de TVs antigos necessitarão de um receptor ou na compra de novos aparelhos com o conversor.

O Ministro das Comunicações, Helio Costa, concedeu uma entrevista, no domingo (26/10), para a Rede TV e disse que o assunto TV digital vem aumentando no país, principalmente nos últimos 3 anos.

Existem alguns temas que não estão resolvidos, como o interesse das operadoras de telefonia entrar no negócio e as emissoras de radiodifusão estar preocupadas com a invasão de território do entretenimento.

Com certeza as emissoras de TV e rádio sofrerão influências e mudanças no conteúdo. Aí fica uma grande dúvida, como o cenário do tradicional entretenimento vai conseguir lidar com tamanha interação em sua programação?

Na opinião do governo, pelo menos por enquanto a produção de conteúdo deve centralizar-se na mão da equipe de radiodifusão, visto que, eles já sabem fazer a comunicação e com resultado. Tanta mudança junto pode trazer um impacto negativo ao invés de positivo para a população e para os investidores, com essa nova tecnologia. Por isso, é necessário cautela e muita conversa entre todos os lados envolvidos neste processo.
Por exemplo, se tudo for liberado, quem comprará o direito de conteúdo da Copa?

O que é comum na Internet, como influência mútua, geração e compartilhamento de conteúdo, não existe no mundo fechado do entretenimento.

A TV digital é como se fosse uma sobrevida para a televisão analógica brasileira hoje, que precisa se adequar as novas mídias, caso contrário morrerá.

Os telespectadores sempre foram passivos ao consumo do entretenimento na televisão e rádio e essa é uma das “deixas” que precisarão ser bem tratadas, sem contar em ajustar o perfil do usuário da TV que não é o mesmo da Internet.

Pelo menos no momento, não percebemos interesse das emissoras divulgarem a TV digital.

A implantação foi um fracasso para o setor comercial que esperava um melhor retorno, por isso, mudaram de estratégia. Diminuíram a demanda de TVs digitais para a de conversores.

O governo espera que a criação de uma nova TV venha a ser mais democrática, interativa, com criação cultural e intelectual. E ofereça de forma diferenciada e acelerada o desenvolvimento da indústria da tecnologia no Brasil. Com uma TV aberta e livre para o consumidor final e para aumento da inclusão digital.

A partir de Janeiro de 2010, as vendas das TVs acima de 32 polegadas virão com o conversor de TV digital. As mais antigas, precisarão de um conversor a parte que custará cerca de R$ 150,00.

O governo brasileiro investe neste âmbito da TV digital, há 3 anos, e está com uma parceria com o Japão para a primeira fábrica de chips no Brasil. Ou seja, o nosso país está investindo em treinamento especializado para criar chips (o que controla o movimento de eletro-eletrônicos) para ser à base da América do Sul e gerar outros empregos com este novo recurso.

O Brasil já vendeu o modelo de chip para a Argentina, Chile, Peru, Venezuela e está em acordo com Equador, Costa Rica, Uruguai e Colômbia.

Pelo visto as negociações estão andando, mas e a divulgação onde está? Sem o marketing em cima da TV digital fica difícil vender o novo produto para o próprio país.

Mídia social combina com sala de aula

Conforme uma pesquisa feita pela UOL: 33,7 milhões de usuários acessam a Internet e o que mais procuram são buscadores e mídias sociais.

O que é mídia social?
Toda a mídia que faz relacionamento (twitter, orkut, site, facebook, blog...). O que oferece entretenimento, serviço e facilidade de uso. A informação precisa ter relevância para buscar informações procuradas pelopúblico-alvo.

>COMO USAR NA SALA DE AULA?

Verifique com os alunos que já acessam alguma rede social e pergunte como interagem? O que procuram? O que motiva entrarem nestas redes.

Faça um exercício com a classe,monte um blog para a apresentação de materiais referentes a disciplina. Deixe 1 ou 2 alunos como responsáveis pelo cuidado do blog e defina funções de arquitetura, conteúdo, revisão e novidades. O importante é que todos participem e você, professor, modere o blog com uma política de inserção, do que pode ou não conter no site.

Esse tipo de trabalho em grupo gera interação, criação de conteúdo e uma aula mais animada e motivada.
É fácil e gratuito, pode ser feito pelo blogger mesmo.

Um pouquinho de tecnologia ajuda e atualiza você, professor!

Abraços